Em 2019, Wanderson Lemos iniciou um projeto com literatura, música e audiovisual.
A ideia central é homenagear ícones negros, falar sobre o legado do povo negro e da contribuição desse povo na construção da sociedade moderna.
Esse projeto foi intitulado, "América Negra".
O primeiro clipe lançado desse projeto foi, "Eu sou Luiz Gama", (lançado no período em que Wanderson morou na França).
Na seqüência, Wanderson Lançou "América Negra", "Carolina Maria de Jesus" e Conceição Evaristo, todos os clipes foram exibidos em festivais internacionais como:
The first-time filmmaker showcase (Estados Unidos), Lift-off global sessions (Estados Unidos), Renuac (Chile), Generos e Performances (Portugal) e Festival RNAB (Brasil).
Em 2021, Wanderson recebeu a medalha Advogado Luiz Gama, instituída pela Associação de Advogados Trabalhistas de São Paulo (AATSP) em memória daquele brilhante Advogado,
jornalista e escritor, que foi um dos principais líderes e um dos maiores nomes do movimento abolicionista no Brasil.
"Ela é outorgada em homenagem àqueles e àquelas que, por suas atuações profissionais, políticas e sociais, lutam para garantir à população negra a efetivação de igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos éticos e o
combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica".
Porta voz da Associação de Advogados trabalhistas deSão Paulo (AATSP)
Em 2023, Wanderson foi selecionado em primeiro lugar para ir ao MiCBR 2023, o maior evento das indústrias criativas do Brasil, por conta do seu projeto atual. O “América Negra”.
Em 2024, realizou o show “América Negra” no Rio de Janeiro com o apoio do Ministério da Cultura do Brasil e da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, através da Lei Paulo Gustavo.
Para a sequência de “América Negra”, Wanderson Lemos conquistou por meio de edital público o apoio do grupo SESI - FIRJAN.
O apoio em forma de premiação resultará no curta - metragem “Versando com Paulo Lins”, com lançamento previsto para 17 de Julho nas redes sociais e presencialmente no dia 23 de Agosto no Teatro SESI- FIRJAN, do centro de cidade do Rio de Janeiro.
Unindo todo o primeiro ciclo de menções e homenagens, Wanderson Lemos fará o lançamento de “América Negra” Vol 01 na Fundação Cidade das Artes no mês de Novembro deste ano, com data a ser confirmada. A pauta de lançamento na Fundação Cidade das Artes, resulta também de seleção em edital público de ampla concorrência.
As menções e homenagens deste primeiro ciclo são:
América Negra, Eu sou Luiz Gama, Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo, Muhammad Ali, Versando com Paulo Lins, Zumbi e Besouro, Wilson das Neves, Poeta Cruz e Souza e Elza.
(Todas ganharão produção audiovisual, algumas já estão disponíveis no YouTube).
O show conta com a exibição dos clipes e curtas já lançados na abertura, projeções durante a apresentação das músicas e também uma linda homenagem aos compositores e cantores, Gilberto Gil, Djavan, Luiz Melodia e Moacir Santos.
As menções e homenagens deste primeiro ciclo são:
América Negra, Eu sou Luiz Gama, Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo, Muhammad Ali, Versando com Paulo Lins, Zumbi e Besouro, Wilson das Neves, Poeta Cruz e Souza e Elza Soares.
(Todas ganharão produção audiovisual, algumas já estão disponíveis no YouTube).
O show conta com a exibição dos clipes e curtas já lançados na abertura, projeções durante a apresentação das músicas e também uma linda homenagem aos compositores e cantores, Gilberto Gil, Djavan, Luiz Melodia e Moacir Santos.
A primeira etapa desse projeto vem sendo construída enquanto as apresentações vão acontecendo, tanto os registros das músicas, quanto as gravações e os lançamentos audiovisuais que podem ser conferidos no www.youtube.com/WandersonLemosOficial .
O projeto “América negra”, vem contribuindo com temas, argumentos e novos instrumentos para a discussão em torno da desigualdade por todos os lugares por onde passa.
É um projeto que já deixou evidente que é importante utilizar todas as vertentes artísticas disponíveis para nossa evolução no contexto dos problemas sociais.
VERSANDO COM PAULO LINS
EU SOU LUIZ GAMA
CAROLINA MARIA DE JESUS
CONCEIÇÃO EVARISTO
AMÉRICA NEGRA
Encontros | América Negra
Em 2018 em Paris, durante a turnê do álbum "O couro come. Wanderson Lemos se encontrou com a Escritora Conceição Evaristo por duas vezes.
Uma em um encontro literário promovido por uma amiga que os dois têm em comum.
A segunda ocasião foi na manifestação de um ano do assassinato de Marielle e Anderson.
Na primeira ocasião, Wanderson prometeu que faria uma música para o projeto América Negra em homenagem à escritora ganhadora do prêmio Jabuti de Literatura de 2015.
A música foi feita e o curta participou de diversos festivais e exibições pelo mundo.
Recentemente Wanderson se encontrou com Conceição Evaristo na abertura da casa Escrevivência.
Conceição Evaristo autografou ao som de Wanderson Lemos e o presenteou com o Livro Canção para ninar menino grande e escreveu uma breve declaração sobre o trabalho que Wanderson vem fazendo.
Casa escrevivência 19 de julho de 2023
Encontros | América Negra
Depois de Luiz Gama, Ali, Carolina Maria de Jesus e Conceição Evaristo, chega a hora de versar com o neo favela Paulo Lins.
A nova faixa do projeto #AméricaNegra, traz referências literárias e biográficas do escritor de Cidade de Deus, Dois amores, Desde que o samba é samba e mais. Além de diversos roteiros para cinema e TV, incluindo atuais trabalhos feitos para a rede globo de televisão.
Wanderson Lemos e Paulo Lins se encontraram em uma noite de muita cantoria e festa antes de Wanderson terminar a composição "Versando com Paulo Lins".
Wanderson ressalta a importância de falar de pessoas que, neste momento, estão quebrando barreiras e ocupando espaços antes reservados para pessoas oriundas de lugares e famílias privilegiadas.
Ainda que vejamos alguns escritores e artistas como Conceição Evaristo e Paulo Lins em destaque. Faltam gerações de trabalho ininterrupto para que vejamos a luz da igualdade no final do túnel.
Rio de janeiro 2022
Sobre o show | América Negra'
'América Negra' é um combate ao racismo em forma de arte
No show, rico em ritmos e influências afrobrasileiras, Wanderson Lemos mostra novas sonoridades com sua voz potente, marcante e seus violões exclusivos.
O repertório se debruça na valorização negra e contempla as músicas Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo, Luiz Gama e América Negra - que dá nome ao projeto em homenagens aos ícones da nossa cultura e história, dentre outras, que abordam a valorização da nossa diversidade em suas temáticas, ritmo e letras, como Manauara, Dia de Reis, Pássaro Preto e Esse Chão é do Povo Tupi.
Preto, pobre e filho de Maria que se salvou pela arte, como diz, Wanderson Lemos apresenta #AméricaNegra em um show potente, emocionante e envolvente. O artista emprega nesta apresentação as suas habilidades musicais evidenciando o valor de personalidades negras na nossa história e seus legados.
Com toda sua maneira de transbordar sentimentos e abordar questões sociais na linguagem universal da música, o show é um convite para refletir sobre as conexões com a nossa herança cultural e o movimento de construir um futuro com base nessa riqueza ancestral.
About the show “América Negra” (Black America)
América Negra is a fight against racism in the shape of art.
In this show, with an abundance of Afro-Brazilian rhythms and influences, Wanderson Lemos, with his remarkably powerful voice and custom made guitars, presents new sounds.
The score is based on the display of Black Values and embraces music about Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo, Luis Gama and América Negra - from which the project is named - in a tribute to the icons of our culture and history. It broaches, among others, the valuation of our diversity in its themes, rhythms, and lyrics such as Manauara, Dia de Reis, Pássaro Preto and Esse Chão é do Povo Tupi (These Grounds Belong to the Tupi People).
Black, poor and the son of Maria saved by art, according to Wanderson Lemos, who presents #América Negra in a powerful, emotional and all encompassing show. The artist uses in this presentation musical skills evincing the values of Black personalities of our history and their legacy.
With its way of overflowing feelings and broaching social issues in the universal language of music, the show is an invitation to think about the connections with our cultural heritage and is also the movement to build a future based upon this ancestral wealth.
Sobre | Arte, instrumento de transformação
Venho falando sobre arte como instrumento de transformação social desde que comecei a fazer arte, por tanto, desde criança.
As transformações positivas na minha vida sempre passaram pela arte de todas as maneiras, mesmo na época que fui militar, sim militar da Marinha do Brasil. Lá também cantei, toquei, falei de artes e acalmei os ânimos várias vezes.
No geral eu uso minha vida, as dificuldades e saídas que vou encontrando para tornar palpáveis e acessíveis algumas ideias.
Uma das principais missões não é exatamente citar ícones negros no meu trabalho, falar apenas sobre crenças ou culturas afro descendentes.
A verdadeira missão é mostrar como a arte pode ser importante para a formação do cidadão e para o seu convívio social.
Isso inclui ser sensível às causas justas de quaisquer grupos sociais.
Ser, se não um membro ativo nas ações educativas e culturais, ser um apoiador de iniciativas que tragam benefícios sociais para a sua comunidade.
Não é difícil perceber no dia a dia que ainda estamos no caminho errado.
Eu falo nos bate papos sobre o valor da arte na mão dos artistas e valor da mesma arte na mão de membros da indústria ou da elite financeira.
Quando falo sobre isso a maioria das pessoas dizem:
- Ahhh! Eu não tinha pensado nisso.
Então, é sobre isso, sobre mostrar o outro lado, pois não é só a grande mídia que distrai com atrações vazias. As pessoas são exploradas por um estado colonizador dos seus, não sobra muito tempo para levantar esse grande tapete e ver a sujeira que tem em baixo.
Eu penso que algumas pessoas que conseguiram e conseguem sobreviver apesar das atrocidades impostas a todos nós, precisam contar como fizeram e como continuam fazendo.
Eu estudei em uma escola pública na periferia da cidade do Rio de Janeiro, sobrevivi, tive acesso a arte na escola, me agarrei a isso para contar histórias e inspirar pessoas.
Quero falar sobre estudo, pré produção, produção, distribuição e organização de turnê para quem não tem muito acesso a esse tipo de informação, como eu também não tive.
WANDERSON LEMOS
Eu sou Luiz
Eu sou Luiz Gama
Eu sou Luiz Gama foi a primeiro vídeo lançado do projeto América negra.
Gravado inteiramente em Juvisy, periferia de Paris, França. O vídeo conta apenas com duas pessoas na ficha técnica, Wanderson Lemos e Aline Araújo. A música foi produzida no Brasil e contou com a produção musical de Leo Mucuri.
Inspirado pela história de vida de Gama, após assistir a uma entrevista do cineasta Jeferson de que falava sobre a intenção de fazer um filme sobre esse grande ícone negro. Wanderson criou essa linda composição que já lhe rendeu alguns prêmios.
Eu sou Luiz Gama was the first video released from the Black America project.
Recorded entirely in Juvisy, on the outskirts of Paris, France. The video has only two people in the technical sheet, Wanderson Lemos and Aline Araújo. The song was produced in Brazil and featured music production by Leo Mucuri.
Inspired by Gama's life story, after watching an interview with filmmaker Jeferson in which he spoke about his intention to make a film about this great black icon. Wanderson created this beautiful composition that has already earned him some awards.
Carolina Maria de Jesus
Carolina Maria de Jesus é uma composição de Wanderson Lemos e Marcelo Amaro.
A ideia do clipe foi falar sobre a influência que as mulheres como Carolina Maria tem no comportamento da mulher negra moderna.
O roteiro de Luiza Soares trouxe mais uma possibilidade que o descaso do estado pode causar para essas mulheres.
O clipe foi indicado para várias premiações pelo mundo.
No elenco Jack Calazans, Betina Calazans e Wanderson Lemos.
Maquiagem: Nani Gama Direção, Cinegrafista Fred Lins, Roteiro Luiza Soares e Direção Rafael Ramos e produção executiva de Aline Araújo.
Carolina Maria de Jesus is a composition by Wanderson Lemos and Marcelo Amaro.
The idea of the clip was to talk about the influence that women like Carolina Maria have on the behavior of modern black women.
Luiza Soares' script brought one more possibility that the state's neglect can cause for these women.
The clip was nominated for several awards around the world.
In the Cast Jack Calazans, Betina Calazans and Wanderson Lemos.
Makeup Nani Gama Direction, Videographer Fred Lins, Screenplay Luiza Soares and Direction Rafael Ramos and executive production by Aline Araújo.
Conceição Evaristo
Wanderson encontrou por duas vezes a escritora Conceição Evaristo em Paris.
A primeira na casa de uma amiga que eles tem em comum e outra na manifestação que lembrava o primeiro ano de morte de Marielle.
Nos dois encontros falou sobre a homenagem que faria para Conceição no projeto América Negra. A letra e a música foram feitas em Paris mas o curta foi filmado no Brasil assim que Wanderson retornou.
Inspirado na vida de Conceição Evaristo, o curta foca no dia a dia de uma professora e escritora ainda jovem.
O curta foi exibido em muitos festivais.
Wanderson met the writer Conceição Evaristo twice in Paris.
The first at the house of a friend they have in common and the other at the demonstration commemorating the first year of Marielle's death.
In both meetings, they talked about the homage they would make to Conceição in the Black America project. The lyrics and music were made in Paris but the short film was filmed in Brazil as soon as Wanderson suffered.
Inspired by the life of Conceição Evaristo, the short focuses on the daily life of a teacher and writer at a young age.
The short was screened at many festivals.
América Negra
América Negra foi gravada em meio a maior pandemia das ultimas décadas.
Impossibilitado de fazer filmagens externas devido às restrições de circulação impostas pelo governo a pedido dos órgãos de saúde.
Wanderson, embalado pelos protestos e inspirado-se em movimentos que pediam justiça para George Floyd, homen negro morto por policias fardados nos Estados Unidos, grava América Negra e edita um clipe com imagens cedidas por viiculos de imprensa.
América Negra dá título ao trabalho que consolida Wanderson Lemos em sua vertente audiovisual.
Black America was recorded in the midst of the biggest pandemic in recent decades.
Unable to shoot outside due to movement restrictions imposed by the government at the request of health bodies.
Wanderson, rocked by the protests and inspired by movements that called for justice for George Floyd, a black man killed by police in uniform in the United States, records Black America and edits a clip with images provided by press vehicles.
América Negra gives title to the work that consolidates Wanderson Lemos in its audiovisual aspect.